O CAIXA É O QUE INTERESSA!
Proposta de Cálculo de CG e NCG pelo Fluxo de Caixa
Por: Luis Enrique Villanueva[1] (CEO da ELLU Engenharia e Consultoria)
RESUMO
Preocupações com a sobrevivência do negócio leva investidores e empresários a coincidir visões que o Caixa é que interessa. E é que, de fato, sem dinheiro essa continuidade fica comprometida. Assim, com propósito de antever esse risco e, principalmente, buscar contorná-lo, surgem conceitos como Capital de Giro (CG) e Necessidade de Capital de Giro (NCG), mas também outros como os Índices de Liquidez e o EBITDA (Capacidade de Geração de Caixa). Todos extraídos das Demonstrações Contábeis, incluída nelas as demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC) e de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) que têm essa mesma orientação. Entretanto, o ferramental decorre de informação anual, processada pela Competência dos Exercícios e concebido sob olhar externo, de quem não está na condução do negócio (stakeholders). Destarte, se propõe aqui uma metodologia de cálculo de CG e NCG a partir do Fluxo de Caixa, enquanto ferramenta interna de gestão financeira na empresa, atualizada a diário e com estrita visão do Disponível.
-
INTRODUÇÃO
Sem dinheiro, não tem Santo que dê jeito! resumia um empresário suas incertezas quanto ao futuro do negócio em relação às perspectivas de continuidade no mercado, devido à falta de capital de giro que se desenhava à frente. Nessa linha de raciocínio, Copeland, Koller e Murrin[2] citam um editorial do Wall Street Journal de 01/10/1974 que descreve que: “Muitos executivos parecem acreditar que se puderem inventar alguma maneira de aumentar os lucros constantes de seus relatórios anuais, os preços de suas ações subirão, mesmo que os ganhos mais elevados não representem qualquer alteração econômica fundamental. Em outras palavras, esses executivos pensam que são expertos, enquanto o mercado é burro... o mercado é experto. Aparentemente, burro é o executivo corporativo que se deixa envolver pela mística dos ganhos por ação.” As citações afirmam que afinal de contas o Caixa é que interessa à sobrevivência da empresa em termos de Liquidez e Rentabilidade e que não é sábio tentar se iludir.
A esse respeito, a gestão do Fluxo de Caixa e os cálculos de Capital de Giro (CG) e Necessidade de Capital de Giro (NCG) que dela decorrem, constituem-se elementos vitais que auxiliam no monitoramento da saúde financeira da empresa em seu dia a dia e no planejamento financeiro[3]. Entretanto, dado que CG e NCG hoje são apurados, ou pelo Balanço Patrimonial ou pelo Ciclo Financeiro, e estes por sua vez são gerados com periocidade não diária, mas trimestral, semestral ou ainda anual, além de contabilizados pelo Regime de Competência; pondera-se que, em certa forma, elas destoem das necessidades mais prementes do dia a dia da gestão financeira, pois à medida que, de um lado, conta-se com Fluxo de Caixa diário e, do outro, CG e NCG calculados a partir de espaçamentos trimestrais ou anuais, com informações processadas pelo Regime de Competência; entende-se que se cria um vácuo de tempo entre ambas, além das discrepância metodológicas de apuração. Por óbvio, um ruido criado em termos de distanciamento da realidade premente e que, na sequência, dever-se-á buscar aplacá-lo pela inserção de alternativas de cálculo que promovam sua reaproximação.
Isto porque ademais dos pontos acima levantados, também há a questão de o CG ser calculado com base num único período, enquanto a NCG decorre de valores de dois períodos contábeis que levam a um valor médio por divisor[4], que depois é dividido pelas Vendas ou Compras anuais do último período[5], conforme for o caso, para - na sequência - multiplicá-lo pelo ano comercial de 360 dias e não pelos 365 computados no Fluxo de Caixa. É o caso do cálculo do Prazo Médio de Recebimento (PMR) e do Prazo Médio de Pagamento (PMP), em que a resultante diz respeito a aproximações de uma realidade calculada segundo a visão dos stakeholders[6] enquanto usuários externos das Demonstrações Contábeis, distantes da gestão do dia a dia da empresa. Todavia, no caso dos usuários internos, essa metodologia não necessariamente deveria ser seguida ao pé da letra, pois estes dispõem de informações mais pontuais, precisas e à mão para chegar a diagnósticos e prognósticos mais assertivos, com subsequente benefícios e alavancagem da sua tomada de decisões. Por outras palavras, à medida que o usuário interno dispõe de informações ricas em detalhe; sem abrir mão de continuar a enxergar CG e NCG sob sua ótica, entende-se que poderiam se fazer cálculos que ajudem nisso.
Destarte, a proposta aqui é desenvolver uma metodologia de cálculo de CG e NCG a partir de informações contidas no Fluxo de Caixa e nas rubricas que depois se constituirão nos saldos de Ativo Circulante e Passivo Circulante, quando levadas para o Balanço Patrimonial, mas - dessa vez - a partir de sua movimentação diária. A expectativa é que CG e NCG se alinhem à periodicidade do Fluxo de Caixa e com isto reflitam, online e on-time, suas oscilações no dia a dia da empresa, para que: Gestão Financeira e Planejamento Estratégico, alavanquem sua tomada de decisões apoiadas em resultantes, mas próximas da realidade premente. Neste aspecto, se recorrerá a informações constantes de Fluxos de Caixa, processadas automaticamente a partir de parametrizações pontuais e especificas realizadas previamente no Módulo Financeiro dentro do ERP (Enterprise Resource Planning) da empresa.
A estruturação definida para este artigo, comporta 5 capítulos, incluindo esta Introdução (Capítulo 1) e a Conclusão ao final do texto (Capítulo 5). O Capítulo 2 é destinado a uma revisão da base conceitual existente em torno do valor do Capital de Giro e da Necessidade de Capital de Giro em termos de número de dias. No Capítulo 3 se apresenta a metodologia proposta de Cálculo de CG e NCG pelo Fluxos de Caixa, incluindo cálculo do Custo Financeiro da NCG em termos de juros e no Capítulo 4 se apresenta potencialidades e sugestões de parametrização no Módulo Financeiro dentro do ERP com propósito de extrair informações automatizadas a partir do Fluxo de Caixa.
-
CAPITAL DE GIRO E NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
2.1- Capital de Giro (CG) ou Capital de Giro Líquido (CGL)
É o conjunto de recursos de que a empresa dispõe para arcar seus custos e despesas operacionais, independentemente de estar gerando lucros ou recebendo recursos de outras fontes para financiar sua operação. Por outras palavras, é o dinheiro que irá garantir que a empresa continue sobrevivendo e funcionando no mercado enquanto, por exemplo, os investimentos ainda não geram retornos, as vendas a prazo ainda não foram liquidadas, ou, quando as receitas estão baixas e seus retornos ainda não são suficientes para cobrir custos e despesas. A principal fórmula para calcular o CGL é:
CGL (Capital de Giro Líquido) = AC (Ativo Circulante) – PC (Passivo Circulante)
Sendo o AC o financeiro atual da empresa, como valores em Caixa e Bancos, por exemplo. Já, o PC engloba as Contas a Pagar, tais como Salários e Fornecedores.
2.2- Necessidade de Capital de Giro (NCG)
O cálculo da NCG é diferente e influenciado por alguns fatores, podendo ser calculada, tanto i) pelo Balanço Patrimonial, que dará o valor em Caixa disponível, quanto ii) pelo Ciclo Financeiro, que resultará no tempo necessário para pagamento dos Fornecedores.
2.2.1- Cálculo da NCG pelo Balanço Patrimonial
O cálculo aqui está relacionado diretamente ao Ativo e Passivo Circulante Operacional. Dentro do Ativo Circulante Operacional está o conjunto de bens, direitos ou disponibilidades financeiras que podem ser vendidos, consumidos ou negociados, gerando conversão em dinheiro a curto prazo, no caso, em até um ano. Já, no Passivo Circulante Operacional estão as dívidas e obrigações que normalmente serão pagas dentro do período de um ano. Assim:
NCG = ACO (Ativo Circulante Operacional) – PCO (Passivo Circulante Operacional)
Todavia, há uma forma mais simplificada de se fazer esse cálculo. Utilizando apenas os valores de contas que a empresa irá receber, somado ao valor total do estoque, e diminuindo desse valor as contas que deverão ser pagas. Assim:
NCG = Contas a Receber + Estoques – Contas a Pagar
Assim é possível identificar valores em moeda que faltarão ou sobrarão no período calculado. Se o resultado desse cálculo for um valor negativo, haverá necessidade de buscar capital de giro fora da empresa.
2.2.2- Cálculo da NCG pelo Ciclo Financeiro
A principal fórmula para calcular a NCG pelo Ciclo Financeiro é: diminuindo o Prazo Médios de Pagamento (PMP) do Prazo Médio de Recebimento (PMR). Assim:
NCG = Prazo Médio de Recebimento (PMR) – Prazo Médio de Pagamento (PMP)
Todavia, para fazer esse cálculo, se precisa saber o que são e quais são os prazos.
Prazo Médio de Pagamento (PMP) - É o tempo médio entre a data de uma compra e o efetivo pagamento efetuado ao Fornecedor, por exemplo. A fórmula do PMP é:
Prazo Médio de Recebimento (PMR) - É a média ponderada entre o prazo dado aos clientes e o valor das vendas, respectivamente.
O cálculo da NCG pelo modo do Ciclo Financeiro dará um resultado em forma de tempo. Positivo ou Negativo[7]. Ou seja, o tempo que a empresa tem sem a necessidade de capital de giro de fora.
3 - ABORDAGEM DO CÁLCULO DO CG E DA NCG PELO FLUXO DE CAIXA
3.1- Capital de Giro (CG) ou Capital de Giro Líquido (CGL)
Em essência, o cálculo é igual ao apurado a partir dos saldos do Balanço Patrimonial, apenas que, dessa vez, os saldos advêm do Fluxo de Caixa e certamente estarão corrigidos por ajustes e retificações pontuais, assemelhando-se, se se quer, ao realizado na Avaliação Patrimonial a Preços de Mercado[8], de maneira a refletir no momento atual o que – de fato – será conversível em dinheiro. Assim, por exemplo, no AC se terá que:
Caixa e Bancos – líquido dos bloqueios judiciais ainda não transferidos para a justiça; cheques depositados e retornados sem fundos etc.
Contas a Receber – Recebíveis líquido dos Impostos Retidos pelo Cliente, parcela de Duplicatas arroladas como Incobráveis pelas regras internas da empresa; Títulos vencidos e sujeitos a programas de descontos/deságio para alavancar sua realização etc.
Estoques – líquido de materiais e produtos fora de linha, produtos vencidos e não mais aproveitáveis, produtos acabados comercializáveis em eventos e festividades já fenecidos etc.
Adiantamento e Despesas Antecipadas – líquido de Salários e Férias já vencidas, Despesas de Viagens, Assinaturas, Seguros, Despesas de Manutenção etc. já realizadas ou em processo de conclusão.
Enquanto no Passivo Circulante (Salários, Fornecedores, Financiamentos, Impostos a Recolher etc.), provavelmente, os valores contratados e compromissados não terão reduções, mas talvez incidência de juros de atraso ou variação cambial nos pagamentos em moeda estrangeira.
Assim sendo, é permitido ponderar que o Capital de Giro Líquido advindo do Fluxo de Caixa será, geralmente, inferior ao apresentado no Balanço Patrimonial, não apenas no momento atual, mas também ao se retroagir aos saldos do fechamento do período anterior. Isto poderá ocorrer porque, em geral, ajustes e reclassificações são processados na Contabilidade, apenas quando do fechamento do exercício anual (PDD, Ajustes de Estoques etc.), enquanto no Fluxo de Caixa, esses ajustes são a diário.
3.2- Necessidade de Capital de Giro (NCG)
De igual forma que o cálculo da NCG efetuado pelo Ciclo Financeiro, aqui também é diminuído o PMP do PMR; só que esses Prazos Médios aqui são calculados a partir da média ponderada dos pesos estimados para cada uma das rubricas de Recebimento ou Pagamento, conforme for o caso, respeitados os Prazos Médios Nominais (PMRn ou PMPn) e os Prazos Médios Efetivos (PMRe ou PMPe), conforme for o caso.
3.2.1- Cálculo do Prazo Médio de Recebimento (PMR).
Por exemplo, no caso da rubrica: Faturamento – Produtos, a Data de Recebimento é 20 dias após a emissão da Nota Fiscal (NF). Como esse faturamento diz respeito ao mês anterior, pode-se dizer que em média a empresa “demorou” 15 dias em emitir a NF e, portanto, seu PMRn é de 35 dias (20 + 15). A multiplicação do PMRn vezes o Peso desse recebível em relação ao Faturamento Total (72,1%) leva ao PMRe de 25,25 dias e assim para cada uma das rubricas. Por fim, o somatório das médias ponderadas de cada PMRe vezes o Peso destes perante o Total do Recebível, ao Prazo Médio de Recebimento (PMR). O mesmo raciocínio segue-se para o cálculo do PMP.
3.2.2- Cálculo do Prazo Médio de Pagamento (PMP).
Assim, no caso exemplificado, resulta numa NCG Negativa de 7,21 dias decorrente de PMP = 26,07 dias menos PMR = 33,28 dias. Isto é, dado que a empresa leva 33,28 dias para realizar seus recebíveis em dinheiro e tem de pagar seus compromissos em 26,07 dias, resulta na necessidade de buscar recursos financeiros externos para cobrir os 7,21 dias a descoberto.
Da mesma forma, pelo exemplo apresentado, o Capital de Giro na sua forma mais simplificada NCG = Contas a Receber + Estoques – Contas a Pagar é de $ 2.291,25. Isto é Contas a Receber de $ 6.389,50 menos Contas a Pagar de $ 4.098,25.
3.3.3- Cálculo do Custo Financeiro da NCG
Considerando a NCG Negativa de 7,21 dias e Pagamentos mensais de $ 4.098,25, só faltará estimar a quanto eleva-se o custo dessa Necessidade de Capital de Giro. Assim, ao dividir $ 4.098,25 pelos 30 dias do mês, se terá um custo diário de $ 136,61. Portanto, os 7,21 dias demandam $ 984,95. Se a taxa de juros mensal para Empréstimos de Capital de Giro é de 3,15% ao mês; ter-se-á que o Custo da NCG eleva-se à quantia de $ 31,02.
4. ERP - APOSTA NA PARAMETRIZAÇÃO DE INDICADORES NO FLUXO DE CAIXA
Módulos Financeiros contidos em ERPs ganham em versatilidade à medida que contam com grupo de contas especificas (Contas Orçamentárias) que refletem a movimentação do dinheiro na empresa e, por sua vez, estão “amarradas” às Contas Contábeis, Contas Gerenciais e Contas Referenciais, por exemplo. Assim, pode-se afirmar que em paralelo à Contabilidade processada pela Competência dos Exercícios no Módulo Contábil, muito bem poderão ser processadas também contabilidades pelo Regime de Caixa.
À medida que o Módulo Financeiro recebe Provisões (transações realizadas) e Previsões (transações programadas) advindas do Núcleo do ERP e na sequência concretiza baixas de Recebimentos e Pagamentos, entende-se que “ganha” da Contabilidade, pois que usufrui de maior riqueza de detalhes dessa movimentação em termos de Data de Vencimento, Data de Previsão de Pagamento/Recebimento, Data de Baixa de Pagamento/Recebimento e, principalmente, do dinamismo diário e, por isto mesmo, constitui-se numa ferramenta vital para a condução do negócio sob a perspectiva interna. Nesse contexto, a parametrização do Fluxo de Caixa para fins de cálculo de CG, NCG e Custo da NCG, relega-se à uma questão de programação e parametrização, pois a riqueza de informações no Módulo Financeiro e Fluxo de Caixa é bastante prolixa.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta metodológica apresentada permitiu o cálculo do Capital de Giro (CG), da Necessidade de Capital de Giro (NCG) e do Custo Financeiro dessa necessidade de recursos externos a partir de informações contidas no Fluxo de Caixa da empresa. Pela metodologia, as resultantes ficam constantemente atualizadas e próximas da realidade premente da empresa e do gestor financeiro, com conseguintes benefícios para tomada de decisões, pois que é privilegiada pela visão interna, de quem está na condução do negócio e considera valores a preços de realização, além da possibilidade da sua geração ser automatizada a partir da parametrização do Módulo Financeiro constante do ERP.
[1] Estudou Mestrado em Finanças e Economia Empresarial pela Universidade Estácio de Sá (MADE/UNESA), Pós-graduação em Engenharia Econômica pela Universidade Gama Filho (CEPAC/UGF), Pós-graduação em Qualidade pela Universidade Gama Filho (CEQ/UGF) e é formado em Ciências Contábeis pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM), de Lima – Peru.
[2] Copeland, Tom; Koller, Tim e Murrin, Jack - Avaliação de Empresas – Valuation: Calculando o e gerenciando o valor das empresas – 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
[3] Após cálculos e análises desses indicadores, é possível enxergar o que a empresa precisa. Sem eles não é possível identificar para onde a empresa está indo e sem isso não será possível contornar a posição em que o negócio se encontra. Por exemplo, caso se encontre numa situação de NCG negativa, será preciso buscar empréstimos, o que vem com juros altos e longos prazos. E mesmo com NCG positiva, nem sempre significará algo bom. A empresa poderá não estar no vermelho, mas também poderá não estar crescendo o quanto poderia. O resultado positivo da NCG abre espaço para novos investimentos.
[4] Com o agravante de inexistir desempenhos consistentes entre os períodos, pois que um deles poderá ter sido ruim e outro bom, fazendo com que a média calculada se distancie (para cima ou para baixo) do valor do segundo período, mais próximo do momento atual, sobre o qual se precisa tomar decisões.
[5] Calculado, no caso do Prazo Médio de Pagamento (PMP), a partir de estimativas prévias como o CMV (Custo de Mercadorias Vendidas) e subsequentemente o valor das Compras do período atual.
[6] Todas as pessoas, empresas ou instituições que têm algum tipo de interesse na gestão e nos resultados de um projeto ou organização, influenciando ou sendo influenciadas – direta ou indiretamente – por ela. A compreensão do termo se torna mais clara ao analisarmos a palavra stakeholder. Ela vem do inglês e nasce da junção de duas palavras: stake, que pode ser traduzido como interesse, e holder, aquele que possui algo. Portanto, em outras palavras, é possível dizer que os stakeholders nada mais são do que os grupos ou públicos de interesse da empresa.
[7] NCG negativo - significa que a empresa precisa de entrada de capital financeiro de fora ajustar as finanças e ganhar fôlego para que possibilitar o pagamento das contas e fazer o financeiro voltar a girar. NCG positivo - significa que não existe necessidade de capital de giro externa. Inclusive, o produto desse cálculo será o quanto a empresa terá para investir, por exemplo, em outros negócios, novos maquinários ou em melhorias na infraestrutura.
[8] Nesta metodologia utilizada para determinação do valor da empresa, os valores contábeis do Ativo, Passivo e Património Líquido devem ser iguais ou muito próximos aos seus valores de realização no mercado.